Era uma vez um escritório pouco usado, mas organizado e bem montado. Um belo dia, os donos do espaço se perguntaram se, melhor do que trabalhar ali, não seria ideal transformá-lo em uma brinquedoteca para o filho Francisco, de 4 anos, louco por trens, bonecos, legos e sem espaço para guardar todo seu “acervo”. Quando a arquiteta Erika Duarte (autora de todo o projeto do apê) ouviu a ideia se encantou de cara com as possibilidades do ambiente. E, como em um passe de mágica, transformou os cerca de 13m2 em puro divertimento.

_ Consegui colocar um pouco de tudo que acho essencial: um painel de fórmica lousa para ele escrever, uma chapa imantada para prender o que ele quiser e, ainda, os módulos coloridos com gavetas e caixotes, perfeitos para guardar os brinquedos. O espaço ficou aberto, para ele ter onde montar seus quebra cabeças e o trilho do trem de madeira _ diz Erika.

Para os pais, o essencial foi que, com esse ambiente, eles se aproximaram do filho e conseguem, agora, melhor acompanhar o seu desenvolvimento. Um pufe tipo “fat boy” (LZ studio) torna mais fácil se esparramar por ali para eles lerem um livro juntos. E a porta de veneziana, articulada, foi a solução encontrada para deixar tudo mais aberto e integrado.

_ Aproveitamos grande parte da marcenaria existente e deixamos o ambiente neutro, uma base pronta para a chegada de um segundo filho, se for o caso. Os brinquedos estão todos acessíveis, na altura das crianças, e também tem bastante nicho e prateleira com porta para esconder a “bagunça” _ reflete Erika, que usou um papel de parede escandinavo (de nuvens) trazido de viagem e colocou um gancho para pendurar o balanço (Ikea) bem no centro. _  Agora aqui virou um ponto de encontro da família.