A designer Bia Kato sempre foi apaixonada por galhos. Por onde passa, garimpa um diferente, seja em trilhas pelo mundo afora ou no entorno bucólico de sua casa, em Itacoatiara. Não é de se espantar que, na hora de montar a árvore de Natal da família, ela tenha fugido completamente do padrão dos pinheiros importados, sem vida. A base que usou é um de seus troncos – e quanto mais retorcido e escultural, melhor.

– Gosto realmente de ter algo mais natural em casa. Os galhos, apesar de já secos, têm formas sempre interessantes. Esse eu finquei em um vaso antigo, de barro e, depois, fui colocando um pouco do meu arsenal de fofurices, todas feitas no ateliê. Cada ano crio uma nova. As bolinhas de isopor foram encapadas com retalhos de tecidos e dou um nó com o fio mágico (que se rompe com um puxão, sem precisar de dar nó), deixando uma pequena sobra, tipo trouxinha. E os anjinhos, acabei de criar: encapei a mesma bolinha com um retalho de 30 x 30 cm de tule bem fino e transparente (pode ser branco ou com alguma cor, se preferir), passei o fio para fixar e desenhar a cabeça. As asas foram recortadas no EVA fino, usando um molde de cartolina e coladas com pistola na parte de trás. Só faltou a auréola, que usei um papel cartolina estampado para fazer um círculo. Tudo muito simples e rápido.

Para tornar a árvore de Natal um programa dos mais criativos, Bia sugere reunir as crianças para ver esse passo a passo. Elas podem escolher as estampas e ir prendendo as bolinhas nos galhos. Fora a pistola de cola quente, todo o material é simples e fácil de ser manuseado. Diversão garantida para a família inteira. E um gostinho de “fui eu que fiz” irresistível para a festa mais aguardada do ano.

*Esse “faça você mesmo” participou do conteúdo Um natal encantado, do site Westwing.